segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Instituto Ayrton Senna vai ajudar o RN a melhorar seu IDEB

A governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, quer repetir no Estado o mesmo sucesso alcançado em sua administração frente à prefeitura de Mossoró, quando firmou uma parceria com o Instituto Ayrton Senna para mudar o cenário da educação na rede municipal de ensino.

Por isso, procurou a organização para propor um trabalho conjunto que ajude a corrigir o fluxo escolar, combatendo a repetência e a evasão, por meio da implementação do Programa Acelera Brasil, do Instituto, nas séries finais do ensino fundamental e no enisno médio de toda a rede estadual.

O acordo, firmado entre a governadora Rosalba e a presidente do Instituto Ayrton Senna, Viviane Senna, tem como meta melhorar o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) do Estado.

Para atingir esse objetivo, a governadora vai estabelecer um diálogo direto com os municípios para que um esforço conjunto traga resultados positivos à educação potiguar. "O Governo vai levar essa parceria com o Instituto Ayrton Senna para todos os municípios que desejarem trabalhar conosco de forma articulada", afirma Rosalba. Essa iniciativa tem total apoio do Instituto. Para Viviane Senna "não se consegue modificar os indicadores educacionais se não houver cooperação entre Estado e municípios", afirma. Viviane também reforçou que o Governo Federal, por meio do MEC, vem apoiando financeiramente iniciativas de cidades e estados que querem investir em uma melhor performance de sua educação no Ideb e que essas ações já estão trazendo mudanças no aprendizado dos alunos.

Conheça o Programa Acelera Brasil e seus resultados, acessando www.senna.org.br na área de programas para a Educação Formal.

Em Congresso, Viviane Senna defende mais tempo de estudo

Ao tempo dedicado ao estudo. Por isso, iniciativas que aumentem a “exposição do estudante ao conhecimento” são promissoras, segundo Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna. Ao falar na abertura do Congresso Internacional A qualidade do aprendizado está diretamente relacionada ´Educação: uma Agenda Urgente´, promovido em Brasília pelo movimento Todos Pela Educação, ela lembrou que “existem quatro fatores fundamentais capazes de impactar positivamente o desempenho escolar: o cumprimento do calendário, o combate ao absenteísmo, o tamanho das turmas e o cumprimento das lições de casa”.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, também participou da abertura e anunciou planos de aumentar o calendário escolar, com ampliação gradativa do ano letivo de 200 para 220 dias, ao longo de quatro anos, ou com o aumento de horas dentro da escola.

Aumentar o tempo de exposição do aluno ao conhecimento é uma das políticas recomendad as no estudo Caminhos Para Melhorar o Aprendizado, desenvolvido pelo Instituto Ayrton Senna em parceria com o Todos pela Educação, com coordenação do secretário de Ações Estratégicas da Presidência, Ricardo Paes de Barros. A proposta atualmente está em discussão na União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, Conselho Nacional de Secretários de Educação e Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação. O trabalho está disponível emwww.paramelhoraroaprendizado.org.br.

O congresso em Brasília termina nesta sexta-feira (16/9). O movimento Todos Pela Educação reuniu no evento líderes das áreas educacional, acadêmica, gestão pública e política. Um documento sobre cada um dos temas de alto nível ali discutidos será divulgado e encaminhado ao Ministério da Educação e à Presidência da República.

O Congresso conta com o apoio do Conselho de Desen volvimento Econÿmico e Social (CDES) e do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (Gife). Foi patrocinado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Fundação Educar DPaschoal, Fundação Itaú Social, Instituto Gerdau, do Itaú BBA e Instituto Natura. Teve o apoio da Agência Tudo, Canal Futura, CNE, Confederação Nacional da Indústria (CNI) e DM9DDB.

INSTITUTO AYRTON SENNA DISCUTE NOVOS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO

A educação no Brasil vem melhorando, fruto de uma percepção mais clara da sua importância e de uma pressão maior da sociedade, que passou a exigir soluções rápidas para a precária formação oferecida às crianças e aos jovens. Mas antes mesmo de conseguir vencer seu atraso histórico, a educação brasileira já começa a ver novos e mais complexos desafios pela frente. Não basta equipar o estudante apenas com as habilidades de leitura, escrita e cálculo; o mundo já está exigindo muito mais do cidadão. Estes desafios estão no foco do ´Seminário Educação para o Século 21´, que o Instituto Ayrton Senna promove em 25 de outubro, em São Paulo.

O professor James Heckman, Prêmio Nobel de Economia de 2000, discutirá no seminário as principais conclusões de seus estudos sobre o impacto da educação na vida social e profissional dos indivíduos. Heckman é referência mundial para uma série de novas pesquisas que tratam das diversas competências necessárias ao cidadão de hoje.

O neurocientista Miguel Nicolelis, professor da Universidade de Duke (EUA) e diretor científico do Instituto Internacional de Neurociência de Natal, traz ao seminário a perspectiva da educação como motor para um desenvolvimento científico e tecnológico adequado ao século 21. Eduardo Gianetti, Fábio Barbosa e Silvio Meira são alguns dos outros renomados participantes do evento, que aborda os desafios nos diversos campos: na economia sem fronteiras, na vida política sob transformações, nas relações comunitárias, familiares e pessoais, na vida escolar, nas grandes questões do planeta.

O ´Seminário Educação para o Século 21´ tem apoio da Unesco e da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República.

Fique ligado e aguarde mais informações.

Avanços e desafios na formação do cidadão brasileiro

Apesar de conquistas superiores às da China, País ainda tem dificuldades para garantir a permanência e o sucesso da criança na escola

Nas últimas décadas, o Brasil assumiu uma posição de destaque no cenário econômico mundial e vem também apresentando avanços significativos em alguns de seus indicadores educacionais. Somos hoje o país com o mais rápido crescimento do nível de escolaridade média da população, superando a China, a recordista anterior, segundo estudo do Banco Mundial. Universalizamos o acesso ao Ensino Fundamental, com 97,6% das crianças de 7 a 14 anos matriculadas. E desenvolvemos um dos mais consistentes sistemas de avaliação do mundo, que deu um norte para a qualidade da educação ao estipular indicadores e metas a serem perseguidas. Outro avanço foi a criação do Fundef, posteriormente ampliado para Fundeb, que incentivou a ampliação das matrículas de forma mais equitativa nas redes públicas e foi um marco na efetivação do regime de colaboração e da valorização da carreira de professor.

Mas esses avanços não foram suficientes para garantir a permanência e o sucesso da criança na escola. De cada dez alunos que entram no primeiro ano, só cinco chegam ao final do Ensino Médio, e destes cinco restantes apenas 11% sabem o que precisam saber em Matemática. Isso equivale a dizer que deixamos metade do principal capital do país, os estudantes, se perderem no meio do caminho da vida escolar, e que grande parte dos remanescentes não realiza seu potencial, nem avançam nas etapas seguintes de escolaridade. Eis porque temos apenas 13% dos brasileiros de 18 a 24 anos matriculados no Ensino Superior enquanto a Coreia do Sul tem mais de 80% de sua população nesta faixa etária frequentando as universidades.

Essa trajetória de insucessos começa já nos primeiros anos da vida escolar, através de uma alfabetização frágil e inconsistente, que acaba gerando a não aprendizagem, a repetência e o abandono escolar. Em matéria de alfabetização, aliás, o Brasil não é bom exemplo. Afinal, chegamos à metade do século 20 com 50% da população analfabeta, enquanto a Argentina tinha 14% e os Estados Unidos, 3%, ou seja, um terço do que ainda temos hoje (9,7%). Some-se a isso os 25% de analfabetos funcionais.

A educação brasileira, nas próximas décadas do século 21, estará pressionada por duas exigências igualmente prioritárias: de um lado, manter e acelerar os esforços para saldar a dívida educacional que se traduz em baixos índices de aprendizado para os alunos; de outro, investir com ousadia para ampliar as fronteiras de qualidade, de modo a atender aos novos desafios que a sociedade do conhecimento nos impõe. Ou seja, a educação que ainda não ensina adequadamente a escrita, a leitura e o cálculo terá de oferecer às crianças e jovens as ferramentas para serem cidadãos capazes de agir numa sociedade e numa economia mais complexas, que exigem valores e competências bem mais abrangentes, ligadas à inovação, a uma participação social e política mais ativa e ambientalmente responsável.

Viviane senna

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

PROGRAMA ACELERA BRASIL


O que é
Criado em 1997, o Acelera Brasil é um programa emergencial, de correção de fluxo do Ensino Fundamental. Ele combate a repetência que gera a distorção entre a idade e a série que o aluno frequenta e, também, o abandono escolar.

Objetivos
Contribuir para que o aluno, em um ano, alcance o nível de conhecimento esperado para a primeira fase do Ensino Fundamental, de maneira que possa avançar em sua escolaridade. Alunos do Acelera Brasil chegam a realizar duas séries em um ano letivo, de acordo com seu aproveitamento, já que não se trata de promoção automática.

Como funciona
Os alunos alfabetizados, mas que repetiram de ano, são agrupados em salas de até 25 crianças e acompanhados por um professor da rede de ensino devidamente capacitado para aplicar a metodologia do Programa. Tanto os alunos como o professor têm acesso a material didático específico, além de monitoramento e avaliação constantes. As aulas são pensadas para cumprir 200 dias letivos com atividades integradas à realidade dos participantes. Há lições de casa, trabalhos em grupo, momentos voltados à leitura e um acompanhamento personalizado pelo professor.

PROGRAMA SE LIGA


O que é
O programa, criado em 1999, é emergencial e ajuda a corrigir o fluxo escolar do Ensino Fundamental porque combate o analfabetismo nas primeiras séries, além de contribuir para a diminuição da evasão escolar.

Objetivos
Em um ano, alfabetiza crianças que repetem, porque não sabem ler nem escrever, para que possam frequentar o Acelera Brasil e, depois, retornar à rede regular.

Como funciona
Os alunos que repetem um ou mais anos são avaliados para checar seu nível de leitura e escrita. Caso não alcancem o desempenho desejado, entram no Se Liga. Em salas de, no máximo, 25 alunos, um professor da rede de ensino, devidamente capacitado, aplica a metodologia do Programa que, além da ênfase dada à leitura, oferece às crianças materiais específicos que facilitam e qualificam o aprendizado.

FORMAÇÃO PROFESSORES PAI

Estão sendo realizadas as FORMAÇÕES para PROFESSOR PAI , na Escola Profissionalizante Prof. Antonio Valmir, Endereço: rua Cel. Correia, s/n, BR 222 km 08, bairro Vicente Arruda - Caucaia/CE no dia 02 de setembro, a paritr das 8h.